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Suspeito de integrar esquema de falsos diplomas é preso pela PF no Sul do Piauí

Operação nacional investiga venda de documentos falsificados usados para obter registro profissional em áreas como saúde e direito

11/06/2025 às 17h49

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (11), a Operação Código 451, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada na falsificação e venda de diplomas de ensino superior. Um dos mandados de busca foi cumprido no município de Colônia do Gurgueia, no Sul do Piauí, onde também foi realizada uma prisão em flagrante por posse de arma de fogo adulterada.

PF prende suspeito no Piauí durante operação contra esquema de diplomas falsos - (Divulgação/PF) Divulgação/PF
PF prende suspeito no Piauí durante operação contra esquema de diplomas falsos

De acordo com a Polícia Federal, o grupo atuava de forma estruturada, com divisão de tarefas, envolvendo a produção, comercialização e uso de diplomas e históricos escolares falsificados. Os documentos eram oferecidos principalmente por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens.

As investigações começaram após a apresentação de um diploma falso para registro em um conselho profissional. A partir disso, os agentes descobriram um site fraudulento, criado para simular um ambiente oficial de verificação de diplomas. O endereço foi retirado do ar por ordem judicial.

Ao todo, foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em 11 estados, incluindo o Piauí. Segundo a PF, os diplomas falsificados abrangiam cursos como direito, psicologia, engenharia, biomedicina, fisioterapia, educação física, entre outros.

No Piauí, além da busca, os policiais encontraram uma arma de pressão modificada para funcionar como arma de fogo, o que resultou na prisão de um dos alvos da operação.

A Polícia Federal informou que ao menos 33 diplomas falsificados foram identificados até o momento, e oito pessoas já haviam conseguido registro profissional ativo com base nesses documentos. Os conselhos de classe estão sendo notificados para que adotem as medidas cabíveis.

Os investigados poderão responder pelos crimes de falsificação de documento público, uso de documento falso, estelionato, exercício ilegal da profissão e associação criminosa. A operação segue em andamento.


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Fonte: Agência Brasil