Marcas Inesquecíveis 2025
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Marcas Inesquecíveis: Diamante vermelho, símbolo de longevidade

A pedra é tão rara que se conhece menos de 30 diamantes naturais verdadeiramente vermelhos

11/06/2025 às 12h20

Segundo o Gemological Institute of America (GIA) — Instituto Gemológico da América —, apenas 0,4% de todos os diamantes naturais classificados nos últimos 20 anos eram de cores extravagantes. Dentre estes, o vermelho é a cor mais rara. Eles são tão raros que se conhece menos de 30 diamantes naturais verdadeiramente vermelhos.

Assim como os diamantes, que levam milhões ou até bilhões de anos para se formarem, uma empresa, para manter-se por muitos anos no mercado, necessita de muita dedicação e persistência, especialmente em meio aos desafios — que não são poucos. Consolidar-se no mercado e nos corações dos consumidores exige tempo, mas, quando o objetivo é alcançado, é o que ficará na memória por longos anos.

Diamante vermelho, símbolo de longevidade - (Gerado do IA) Gerado do IA
Diamante vermelho, símbolo de longevidade

Para o médico e gemólogo Noé Fortes, não existe algo mais tangível e que melhor expresse a longevidade do que o ouro e o diamante, sendo o Moussaieff Red (Diamante Vermelho) o mais raro. Assim como o metal e a pedra preciosa, ser uma empresa consolidada no mercado é sinônimo de resistência e história.

“São itens que expressam o sentimento de raridade, de escassez, de emoções que estão atreladas a esse metal e a esse diamante, que servem como uma âncora para sentimentos e um condutor para o ado. Usar uma joia que pertenceu à sua família é imprimir a história daquela pessoa na pedra, criando todo um significado”, comenta Noé Fortes.

O diamante, independentemente da cor, é feito de carbono. Dentro de cada diamante existem impurezas naturais oriundas de sua mina de origem. É esse conjunto de impurezas que vai alterar a refração e o modo do seu brilho, gerando a cor do diamante. Historicamente, os diamantes vermelhos são muito difíceis de serem encontrados na natureza.

Para conseguir um diamante grande, que possa ser lapidado, com boa durabilidade e com uma cor rara, como a vermelha, é quase impossível, porque exige a presença de outros minerais para chegar a essa tonalidade. O Moussaieff Red é considerado o mais raro por sua história, pela lapidação excepcional e pelo tamanho

Noé Fortesgemólogo

No caso do diamante, fatores como microscopia, claridade, cor, tamanho e lapidação da pedra são considerados para determinar a qualidade da gema. Além disso, ela é avaliada por um gemólogo — ou outro profissional com conhecimento na área — e a por análises laboratoriais, como a microscopia, que verifica a gema e se ela é original.

Porém, há outros critérios, como o tamanho. Sabe-se que uma grama representa cinco quilates; assim, as pedras maiores têm um valor agregado mais alto, pois são mais difíceis de serem encontradas. A lapidação também é importante para valorizar a pedra. Uma curiosidade é que o diamante é o material mais duro do planeta, sendo, em uma escala de 0 a 10, considerado nível 10.

O prêmio Marcas Inesquecíveis valoriza marcas que são como um diamante raro - (Jailson Soares/ODIA) Jailson Soares/ODIA
O prêmio Marcas Inesquecíveis valoriza marcas que são como um diamante raro

Uma empresa, para se consolidar no mercado e tornar-se única — assim como o Diamante Vermelho —, precisa ser resiliente aos seus valores e propósitos, lapidando, a cada novo desafio, os caminhos que deseja trilhar. O gemólogo Noé Fortes lembra que o diamante, apesar de ser a pedra mais dura do planeta, também é frágil — assim como uma empresa, que precisa estar fortalecida para resistir ao tempo e aos desafios.

“Uma pancada no lugar certo pode fazer com que o diamante quebre. Por isso, ele, adornado na joia, fica blindado e consegue ter mais durabilidade. É essa resiliência da joia que causa esse valor mensurável e imensurável”, conclui Noé Fortes.

Regionalismo inspira criação de joias

Natural de Floriano, a designer de joias Mahiara Brandão encontrou na identidade piauiense a principal fonte de inspiração para suas criações. Com 18 anos de trajetória, ela iniciou seu lado criativo e empreendedor aos 12, vendendo bijuterias na escola. Mahiara Brandão estudou simultaneamente Direito e Moda, chegou a morar em Milão, mas voltou ao Piauí movida pelo amor às suas raízes.

Suas coleções autorais exaltam elementos naturais e culturais do estado. Um exemplo é a coleção inspirada no jardim do Palácio de Karnak, projetado por Roberto Burle Marx. A criação homenageia espécies como a carnaúba, símbolo do Piauí, e utiliza materiais locais como pedras de Piracuruca.

A coleção criada pela designer de joias Mahiara Brandão é inspirada no Jardim de Karnak, projetado por Burle Marx - (Jorge Machado/PODIA) Jorge Machado/PODIA
A coleção criada pela designer de joias Mahiara Brandão é inspirada no Jardim de Karnak, projetado por Burle Marx

“A coleção é inspirada no Jardim de Karnak, projetado por Burle Marx, um dos maiores paisagistas do Brasil, e tem obras de paisagismo no mundo inteiro, e em Teresina temos obras dele. O jardim conta com carnaúbas, uma planta característica do Piauí, e com pedras de Piracuruca, entre outras riquezas do Estado”, comenta. Entre os materiais utilizados na coleção, há ainda a sodalita — encontrada na cachoeira de São Félix — e formas que remetem à abricó-de-macaco, uma planta típica da região.

Mahiara Brandão também se destaca pela inovação. Em 2008, desenvolveu uma técnica exclusiva de petrificação da cerâmica, com patente e segredo industrial registrados. “Todas as nossas coleções são pautadas em algo regional, da nossa cidade e do nosso estado”.

Marcas Inesquecíveis

O Marcas Inesquecíveis chega em sua 11ª edição em 2025 e traz a força do Diamante Vermelho Moussaieff, uma das joias mais raras do mundo. Assim como ela é única, a sua marca resiste ao tempo, do mesmo modo como as empresas que através da excelência dos seus serviços e produtos permanecem gravados na memória coletiva.

Há mais de uma década, o projeto Marcas Inesquecíveis se consolidou como a principal referência quando o assunto é lembrança de marca no Piauí, sendo sinônimo de top of mind no estado. A proposta central é revelar quais marcas realmente fazem parte do dia a dia do consumidor — aquelas que vêm à mente de forma natural ao se pensar em um produto ou serviço específico.

O Marcas Inesquecíveis chega em sua 11ª edição em 2025 - (Jailson Soares/ODIA) Jailson Soares/ODIA
O Marcas Inesquecíveis chega em sua 11ª edição em 2025

A edição de 2025 dá continuidade ao Summit Empresarial Marcas Inesquecíveis, que acontece pelo segundo ano consecutivo e se posiciona como um ambiente estratégico voltado à troca de experiências, geração de conexões e fortalecimento do ecossistema empresarial piauiense.

Um dos destaques do evento é o Selo Marcas Inesquecíveis, com validade de dois anos. Essa certificação representa um importante diferencial competitivo, funcionando como um símbolo de confiança e reconhecimento para as marcas que alcançam essa conquista no mercado.


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